11 setembro 2012

Resenha: Um Homem de Sorte


Título: Um Homem de Sorte

Autor: Nicholas Sparks

Editora: Novo Conceito

Ano: 2011

Número de páginas: 352



"Mas não estava em outra época e lugar, e nada daquilo era normal. Trazia a fotografa dela consigo há mais de cinco anos. Atravessou o país por ela."


Este é mais um livro em que Nicholas Sparks demonstra sua genialidade. Conta a história de Logan Thibault, um fuzileiro que ficou servindo a seu país no Iraque por diversos anos, até que um episódio muda completamente sua vida. Em meio a uma de suas batalhas, ele encontra no chão a fotografia de uma mulher, que guarda no bolso. Por um tempo, ele tenta encontrar seu legítimo dono, mas todas as suas tentativas foram frustradas. Sendo assim, ele matém a fotografia consigo. Após sobreviver diversos atentados e sobreviver, o melhor amigo de Logan, Vitor, diz ser da foto toda a sorte que ele vem tendo. Tendo isso em mente, Logan pensa ter uma dívida com essa mulher e decide ir a sua procura. Aí começa a sua jornada. Ele atravessa o país à pé, com seu pastor alemão Zeus lhe fazendo companhia. Finalmente ele a encontra, com um filho, em um canil, onde trabalha com a sua avó. Ele se candidata para trabalhar no canil, não revelando a ela os verdadeiros motivos de estar ali. A princípio, ela não gosta dele,mas aos poucos Logan consegue ganhar sua confiança e também a de seu filho, mas também encontra complicações pela frente. Um deles é o ex-marido de Beth. Mas ainda assim, este não foi um empecilho para que algo acontecesse entre eles. No decorrer da história, fica provado para Logan que Beth é muito mais que seu amuleto da sorte.

A história é boa, apesar de achar que Thibault, mesmo tendo atravessado o país em busca de uma mulher, é meio paradão. O casal não enfrenta tantas adversidades como em outros romances mas ainda sim é uma leitura que vale a pena ser feita. O que o livro tenta mostrar é que uma sucessão de acontecimentos não podem ser apenas obra do acaso, e sim talvez, do destino.


"Tinha atravessado o país à procura de uma mulher que só conhecia por meio de uma fotografia, e acabou lentamente, mas definitivamente, apaixonando-se por essa mulher real, vulnerável, bonita, que o fazia sentir-se vivo de uma forma que não sentia desde a guerra. Não entendia inteiramente a situação, mas nunca tivera tanta certeza de um fato na vida."


Avaliação 3/5


2 comentários:

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